A Câmara de Beja vai contar com um orçamento de cerca de 33,7 milhões de euros no próximo ano de 2020, praticamente o mesmo valor que estava orçamentado para o presente ano. O Orçamento e Grandes Opções do Plano (GOP) da autarquia foram aprovados na passada semana, em reunião extraordinária do executivo, com os votos favoráveis dos eleitos do PS e a abstenção dos vereadores da CDU, tendo ainda de ser aprovado em Assembleia Municipal (onde os socialistas não têm maioria).
De acordo com o autarca Paulo Arsénio, trata-se de um orçamento “realista”, marcado pelo avanço de obras importantes para o concelho, casos da reabilitação da Câmara Municipal, da beneficiação do Mercado Municipal, da regeneração de dois edifícios na Praça da República e da conclusão da zona de acolhimento empresarial norte.
A criação da praia fluvial, a melhoria da sinalética, a beneficiação das estradas municipais, a requalificação da pista do Complexo Desportivo Fernando Mamede e o Fórum Romano são outras das intervenções previstas no orçamento da Câmara de Beja para 2020.
Em comunicado, os vereadores da CDU justificam a sua abstenção na votação do Orçamento e GOP por esta “conter um conjunto de intervenções pensadas e projectadas pelo anterior executivo”. Ainda assim, os eleitos comunistas frisam que “continua a não existir uma estratégia de afirmação de Beja e do concelho”.
Além da abstenção na votação do Orçamento e GOP, os vereadores da CDU votaram contra a proposta do Mapa de Pessoal e contra a proposta de IMI Familiar. No caso desta última, a CDU argumenta tratar-se “de um benefício que não considera as condições económico-sociais dos agregados familiares, sendo aplicável apenas consoante o número de dependentes, de forma cega e injusta”.
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