A Câmara de Mértola vai aumentar o seu orçamento em cerca de 1,5 milhões de euros em 2024, para o valor total de 26,9 milhões, de forma a continuar a “infraestruturação do concelho”.
“A grande marca [deste orçamento] é a continuação do investimento na infraestruturação do concelho”, diz ao “CA” o presidente da autarquia da “vila museu”, o socialista Mário Tomé.
O Orçamento e Grandes Opções do Plano (GOP) da Câmara de Mértola para 2024 foram aprovados, no final de novembro, pelo executivo municipal, com os votos favoráveis dos quatro eleitos do PS e ZZZZ do vereador da CDU.
Nesta segunda-feira, os documentos foram aprovados em sessão da Assembleia Municipal, com os votos favoráveis dos deputados do PS e XX da bancada da CDU.
De acordo com o presidente do município mertolense, em 2024 irão continuar “em execução” as obras da Galeria da Biodiversidade, do Centro de Patrimónios e da Estação Biológica de Mértola.
A par destas, continua Mário Tomé, “é intenção deste executivo continuar a melhoria da rede rodoviária e dotar mais localidades com saneamento básico e respetivos arruamentos”.
O autarca diz ainda que, no próximo ano, a Câmara de Mértola vai avançar com “a realização do projeto para a nova Zona de Expansão Industrial, de forma a dar uma resposta que vá de encontro às necessidades dos empresários e de outros que pretendam desenvolver a sua atividade económica no concelho”.
Nos planos do município está igualmente a criação de uma ligação transfronteiriça na zona da aldeia de Pomarão, “há muito aguardada pelas localidades envolventes e que pode fomentar, ainda mais, o intercâmbio populacional ao longo da raia”.
Em 2024, a Câmara Municipal vai ainda avançar com a beneficiação da estrada que liga as localidades de Brites Gomes, São Miguel do Pinheiro, Corvos e Bens, com obras de saneamento em Sapos, Álamo e Góis, e com a requalificação da frente ribeirinha e do parque de feiras de Mértola.
Por fim, no próximo ano a Câmara de Mértola vai diminuir para 3% a sua participação no Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS), cujo máximo legal é de 5%, e para 0,3% o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), que tem como máximo os 0,45%.
Vivemos tempos complicados e as famílias necessitam de um apoio próximo. Não podemos estar indiferentes a estas questões e as instituições públicas devem, em primeira instância, ajudar quem mais necessita”, justifica Mário Tomé.
No que toca à taxa de Derrama, as empresas do concelho vão manter-se isentas de pagamento.