Quis o destino que os 14 anos do “Correio Alentejo” fossem assinalados num momento excepcional (infelizmente pelos piores motivos) para Portugal. Um momento que exige recato e responsabilidade. Que obriga a sacrifícios pessoais e colectivos. Que transtorna os nossos hábitos e obriga a medidas difíceis. Mas é assim mesmo que tem de ser… para o bem de todo nós! Ainda assim, não podemos deixar de assinalar e celebrar (na medida do possível) estes 5114 dias de “Correio Alentejo”.
São 14 anos em que nos deparámos com exigências de todo o tamanho. Desde logo afirmar um projecto jornalístico de qualidade e inovador e, simultaneamente, garantir a estabilidade financeira do mesmo. Conseguimo-lo. Com esforço, dedicação e imaginação, mas também com muitos sacrifícios e a total colaboração de todos os que estiveram sempre a nosso lado: os nossos leitores e os nossos anunciantes.
Ao longo destes 14 anos o “CA” enfrentou muitos obstáculos, sofreu várias mudanças, mas soube sempre superar as dificuldades e os contratempos. Inovou, apostou na diferença, apresentou produtos distintos. Esteve muitas vezes à frente do tempo. Sempre com o mesmo rigor e o empenho de todos aqueles que já passaram por esta casa.
É por isso que, neste momento de homenagem e celebração, não podemos deixar de lembrar (e elogiar) a visão estratégica de António José Brito, que fundou o jornal. Mas também a dedicação do Pedro Moreira, do Ruben Ramos, do Dário Brissos, do Fernando Cotovio, do José Tomé Máximo, do João Luís Oliveira ou do Rui Santos, entre muitos outros. Todos eles, à sua medida, ajudaram a fazer o que é o “CA” nos dias de hoje: um meio de comunicação credível e essencial ao Baixo Alentejo, mesmo que muitos tentem tapar o sol com a peneira da maledicência e da mesquinhez.
Cumpridos 14 anos renovamos assim o nosso compromisso com os leitores, reiterando a vontade de continuar a fazer o jornal a que se habituaram. Mas o futuro será também de algumas novidades no “CA”, desde o grafismo à nossa presença na Internet. É isso que nos exigem, é essa a nossa obrigação.
Posto isto… obrigado a todos. Porque estamos todos de parabéns!
Carlos Pinto