A reunião do executivo da Câmara de Beja agendada para esta quarta-feira, 4, foi suspensa por falta de quórum, depois dos vereadores da CDU terem abandonado a sessão.
Citado pelas rádios Pax e Voz da Planície, o vereador comunista Miguel Ramalho explica a saída dos eleitos da CDU com o facto de não lhes terem sido facultados documentos e informações sobre diversas matérias, entre as quais um depósito a prazo de 250 mil euros e a listagem das dívidas da autarquia bejense a fornecedores e credores.
Bastante crítico, Miguel Ramalho vincou ainda que o executivo do PS liderado por Jorge Pulido Valente não tem promovido uma gestão “transparente” na autarquia, considerando igualmente que os slogans da candidatura socialista em Beja “escondem um conjunto de mentiras”.
Na resposta, também em declarações à Pax e à Voz da Planície, Pulido Valente acusa os eleitos da CDU de terem tomado uma atitude “totalmente irresponsável”, querendo “bloquear o funcionamento da Câmara” e tentando “criar um facto político para explorar em termos de campanha eleitoral”.
Lembrando que Miguel Ramalho “tem uma estratégia de terrorismo político desde o início do mandato”, o autarca bejense explicou que foram fornecidos os documentos que “estavam disponíveis”, sendo que os restantes, por necessitarem da validação da vereadora Cristina Valadas, que se encontra de férias, não foram entregues, estando a autarquia dentro dos “prazos legais” para a entrega dos mesmos aos vereadores.
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