A Associação de Comércio, Serviços e Turismo do Distrito de Beja e o comando do Regimento de Infantaria (RI) 3 pretendem erguer na rotunda da entrada Sul de Beja, na ligação da cidade à unidade militar, um monumento com 12 metros de altura em homenagem aos soldados alentejanos.
Trata-se de uma escultura com 12 metros de altura, toda em pedra branca sem veios, constituído por três espadas entrelaçadas, de modo a reforçar a ideia de “solidariedade e união” entre as forças armadas nas suas três componentes (marítima, aérea e terrestre).
Em cada uma das espadas será incrustado o símbolo de cada um dos três ramos militares, sendo que o corpo principal do monumento terá por base a Cruz de Guerra como símbolo da bravura dos militares e civis alentejanos que prestaram serviço nas forças armadas portuguesas.
A génese da escultura remonta ao ano de 1968 e o projecto foi retomado em Fevereiro deste ano pela “mão” do empresário Leonel Cameirinha e do coronel Desidério Vilas Leitão.
À parceria estabelecida entretanto entre o RI 3 e a Associação Comercial juntaram-se posteriormente a Câmara de Beja e (até à tomada de posso do actual Governo) o Governo Civil.
A obra está avaliada em 150 mil euros, mas os parceiros do projecto contam neste momento com apenas 9.696,14 euros no banco, a que se juntaram os apoios da Câmara da Vidigueira (500 euros) e de um grupo de funcionários da Caixa Geral de Depósitos (cerca de 100 euros).
Toda as autarquias e várias empresas da região foram contactadas a colaborar com o projecto, apelo que o comandante do RI 3 estende a todos os alentejanos.
“Este monumento é transversal ao passado, presente e futuro. […] Não é um momento para o RI 3, para a Associação Comercial ou para a Câmara de Beja, mas sim um momento que pretende evocar o orgulho que temos no soldado alentejano”, argumenta o coronel Vilas Leitão.
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