Retoma no negócio do porco alentejano

Retoma no negócio

Depois da crise, o sector do porco alentejano tem vindo a registar nos últimos meses algum crescimento e preços “históricos” na comercialização de animais para abate.
“Estou em crer que estamos no início de um ciclo crescente a nível de produção e de criadores”, admite ao “CA” o presidente da Associação de Criadores de Porco Alentejano (ACPA), garantindo que a retoma se tem vindo a verificar desde o último Verão.
“De Agosto para cá os porcos começaram a valer dinheiro, tendência que se tem vindo a manter. Nunca tínhamos tido o tido o porco alentejano com este nível de preços, o que obviamente faz atrair pessoas para o sector”, acrescenta Nuno Faustino, revelando que os porcos de raça alentejana para abate (com um peso médio que varia entre os 150 e os 180 quilos) estão a ser comercializados a 30/ 32 euros por arroba espanhola (12,5 quilos).
Para o presidente da ACPA, esta nova realidade não é mais que o “mercado a funcionar” e a reagir a um ciclo negativo que durou mais de uma década.
Um quadro de recessão que levou muitos produtores a abandonarem o sector e fez com que o efectivo de porco de raça alentejana também diminuísse.
“Agora o mercado quer animais e não tem, logo o preço sobe inevitavelmente!”, frisa.
De momento, a ACPA conta com cerca de 170 criadores de porco alentejano, que é responsável por um efectivo de 2.500 porcas reprodutoras e perto de 7.000 animais para engorda.

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Correio Alentejo

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