A empresa intermunicipal Resialentejo, responsável pelo tratamento e valorização de resíduos sólidos urbanos de oito concelhos do distrito de Beja, vai investir 5,1 milhões de euros em diversos projetos no próximo ano.
Os investimentos previstos integram o orçamento da empresa para 2022, aprovado esta semana, no valor de 6,1 milhões de euros, e têm por objetivo “a redução dos impactos ambientais”, divulgou a Resialentejo em comunicado enviado ao “CA”.
O “reforço do posicionamento da empresa” e a “procura de uma maior sustentabilidade no território do Baixo Alentejo” são as outras metas que a empresa disse pretender alcançar com os investimentos.
Segundo o comunicado, “o desafio da sustentabilidade” e “da procura de soluções para mitigar os impactos das dinâmicas individuais e comunitárias no meio ambiente” é “um combate decisivo para a valorização dos territórios e para a geração de novas oportunidades de futuro”.
“Este é um desafio que deve ser partilhado” e “a Resialentejo reafirma esse compromisso com o Baixo Alentejo”, acrescentou.
Para a empresa, “o investimento de mais de cinco milhões de euros nesse esforço comum” é “um sinal de afirmação desse compromisso e da vontade em ir mais longe no cumprimento das metas ambientais”.
Entre os investimentos previstos para o próximo ano surgem a aquisição de equipamentos de recolha seletiva porta a porta e para o sistema PAYT (Pay-As-You-Throw – Pague Pelo Resíduo que Produz em português) e a expansão da rede de ecopontos.
A conclusão da estação de transferência de recicláveis em Moura, a adaptação tecnológica dos ecocentros existentes e a conclusão da construção da unidade de tratamento de biorresíduos são outros dos investimentos programados.
A empresa anunciou que vai ainda adquirir mais equipamentos de compostagem doméstica e reforçar a rede de biogás, entre outros investimentos.
Em 2022 a Resialentejo vai igualmente avançar com a “selagem parcial” do atual aterro intermunicipal e dar início ao projeto da sua ampliação.
Este investimento, anunciado em primeira mão pelo “CA” em fevereiro deste ano, está avaliado num total de dois milhões de euros.
Prevê-se que a nova célula de deposição e confinamento de resíduos, com capacidade para 1,5 milhões de toneladas, esteja pronta para utilização em 2024.