A nova obrigatoriedade de recolha seletiva de resíduos, como têxteis, pelos municípios, desde o dia 1 de janeiro, preocupa muitas autarquias, que reclamam apoios.
Há concelhos já com serviços em funcionamento, mas, em vários casos, precisam de maior cobertura.
No caso do distrito de Beja, a Câmara de Ourique tem “há muitos anos” recolha de monos, incluindo os têxteis neste serviço, e já reúne orgânicos no sistema porta a porta, mas o presidente, Marcelo Guerreiro, admite ao “CA” “não conhecer bem” a nova diretiva.
Já na capital de distrito tem-se verificado um “aumento da deposição” dos biodegradáveis (iniciada há um ano) e os volumosos podem ser entregues junto de contentores, no ecocentro ou com serviço ao domicílio.
Segundo o vice-presidente da Câmara de Beja, Rui Marreiros, há também contentores de empresas privadas para têxteis “por todo o concelho” e, para os resíduos perigosos, “irão ser colocados em vários locais, de forma calendarizada e rotativa, ecocentros móveis”.