Pulido Valente revela que EDAB tem passivo de mais de um milhão de euros porque Estado "empata" extinção

Pulido Valente revela que EDAB tem passivo de mais de um milhão de euros porque Estado "empata" extinção

O presidente da mesa da Assembleia geral da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB) revela que o passivo da instituição já ultrapassa um milhão de euros e acusou o Estado de “empatar” a extinção da empresa.
“Isto é completamente absurdo. O adiar da extinção só traz prejuízos porque a empresa não está a funcionar, mas está a ter despesas e, quanto mais cedo se extinguir, mais cedo se deixa de ter estas despesas fixas”, afirma.
Jorge Pulido Valente, também presidente da Câmara de Beja, falava à Agência Lusa a propósito da última reunião da assembleia-geral da EDAB, realizada na sexta-feira, 17, em que a extinção voltou a não ser concretizada.
Segundo Pulido Valente, realçando ter sido a terceira sessão da mesma Assembleia Geral a acabar sem resultados, o accionista maioritário Estado, “mais uma vez”, não tomou uma decisão.
“O que nos vieram dizer, agora, é que o ministro Álvaro [Santos Pereira] criou um entrave à conclusão do processo”, afirma.
O ministro da Economia e do Emprego, de acordo com Pulido Valente, pretende, “analisar a situação” e “falar com a ANA – Aeroportos de Portugal”, o que “não faz sentido”.
“A ANA não tem nada a ver com isto [EDAB] e esta empresa, toda a gente o sabe, é para acabar porque ela já não tem objecto, já não tem utilidade. Aquilo para que foi criada já foi atingido, que era construir o aeroporto”, frisa.
Enquanto se adiar a extinção, alerta Pulido Valente, são “mais de 100 mil euros que vão ‘à viola’” por mês: “É um absurdo e é inaceitável que se continue sem resolver este problema e os contribuintes a pagar”.

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Correio Alentejo

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