PS viabiliza electrificação da linha Casa Branca-Beja

PS viabiliza electrificação

O deputado do PS eleito por Beja, assim como o grupo parlamentar do PS, viabilizaram a proposta de alteração do Orçamento de Estado para 2019 apresentada pelo Partido Ecologista “Os Verdes”, para consagrar que o Governo assuma como prioridade a “urgente electrificação da linha ferroviária entre Casa Branca e Beja”.
Segundo Pedro do Carmo, esta proposta “surge em linha” com o que sempre tem defendido: “a necessidade de encontrar financiamento europeu para reforçar a qualidade do serviço ferroviário no Baixo Alentejo, superando o actual quadro de falta de investimento e de degradação das condições de utilização da ferrovia na linha entre a Casa Branca e Beja”.
“Há muito que a ferrovia é um parente pobre do quadro de investimentos de vários governos e o anterior governo PSD/ CDS, aquando da negociação do actual quadro comunitário de apoios, o Portugal 2020, não contemplou nenhum investimento ferroviário para Beja”, sublinha Pedro do Carmo, lembrandi que ao longo do tempo tem defendido que, no quadro da reprogramação do Portugal 2020 ou na configuração do Portugal 2030, “sejam contempladas as verbas necessária à concretização dos investimentos ferroviários que acompanhem as dinâmicas do território do Baixo Alentejo e os ritmos de mobilidade da população, quer entre a Casa Branca e Beja, quer entre a Funcheira e Beja, mas também entre a Funcheira e Lisboa”.
“A política é feita de opções em função das disponibilidades. Este será um investimento só possível com vontade política e com o adequado aproveitamento da nossa participação no processo europeu, que alguns contestam”, vinca o deputado socialista.
Pedro do Carmo argumenta ainda que a opção estrutural de electrificação da linha ferroviária entre Casa Branca e Beja “não invalida a urgência da melhoria das condições de circulação e de utilização do serviço ferroviário no troço, com reforço das composições, do conforto dos passageiros e do respeito pelos baixo-alentejanos e pelo Baixo Alentejo”.
“Como sempre tem sido dito, é preciso responder à urgência do presente e dar passos para resolver os problemas estruturais, que requerem mais investimento e que não foram prioridade para anteriores governos”, remata Pedro do Carmo.

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Correio Alentejo

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