Presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) explica ao “CA” as mais-valias da entrada da instituição na gestão do Hospital de São Paulo, em Serpa, até agora apenas responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia local.
A UMP assumiu, formalmente, a 16 de janeiro, a gestão do Hospital de Serpa. Que representa este momento para a UMP e para a própria população da cidade?
A gestão do Hospital de São Paulo representa a concretização daquilo que é a missão da UMP: apoiar as Misericórdias, assegurando que sejam prestadoras dos melhores serviços às comunidades, na área social e na saúde. No que refere à comunidade, esperamos que seja o início de um percurso com vista a melhores cuidados de saúde.
Que pode trazer a UMP à gestão desta unidade de saúde? Sente que a população vai ficar a ganhar com esta mudança?
A presença da UMP visa capacitar a equipa da Misericórdia de Serpa para a gestão do hospital. Através dessas competências, acreditamos que toda a comunidade servida pelo Hospital de São Paulo será beneficiada.
Qual o investimento que a UMP já realizou ou prevê realizar no Hospital de São Paulo?
Ainda é cedo para falar em investimentos futuros.
A falta de profissionais de saúde é uma evidência na região do Baixo Alentejo. Como vai a UMP resolver esta questão? Já procederam à contratação de profissionais? Quantos e para que funções?
A UMP está a trabalhar, em articulação com o Ministério da Saúde, para que muito brevemente haja uma definição sobre os profissionais de saúde do Hospital de São Paulo.