O presidente da administração da Almina faz um balanço positivo do ano de 2018, ainda que a empresa não tenha conseguido alcançar os resultados previstos. Sobre 2019, Humberto da Costa Leite revela ao “CA” que continuará o investimento na mina de Aljustrel.
Que balanço faz de 2018, um ano marcado pela transição do cobre para o zinco na Almina?
Foi um ano que em termos de resultados não conseguimos atingir os nossos objectivos. Fizemos a transição para o zinco, mas tivemos dificuldades de conseguir atingir os padrões de produtividade e de características no produtos que nos permitissem ter um concentrado que fosse fácil vender no mercado. Tivemos dificuldades de arranque, mas como somos pessoas muito persistentes conseguimos ultrapassar essas dificuldades que nos apareceram. Vamos ter resultados bastante inferiores aos de 2017, mas ainda assim positivos.
Qual foi a vossa produção em 2018?
Se medirmos não em termos de concentrado, mas em termos de metal vendável, ficámos 21% abaixo dos objectivos.
Vai haver mais investimento em 2019?
O investimento neste ano será mais baixo que em 2018, mas mesmo assim ainda vamos investir cerca de 25 milhões de euros.
Poderão ser criados novos postos de trabalho?
Haverá, sempre que se justifique, algumas admissões. Mas é natural que no segundo semestre, se as coisas correrem como estamos a pensar, que venhamos a fazer algumas admissões mais expressivas.