Plano de Eficiência Hídrica do Alentejo vai custar quase 1.000ME

O novo Plano Regional de Eficiência Hídrica do Alentejo foi aprovado, na passada semana, pelo Governo, contando “cerca de 70 medidas” para reforçar a resiliência do território, num investimento total de “quase 1.000 milhões de euros”.

Segundo o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, o Plano Regional de Eficiência Hídrica do Alentejo, que vai entrar em fase de discussão pública e será executado até 2030, conta um total de 70 medidas “de curto e médio prazo”, das quais 41 para o setor agrícola, 12 para medidas de gestão dos recursos hídricos, 12 para o setor urbano, seis para o turismo e duas para a indústria.

Entre estas medidas, o governante destaca a ligação do Alqueva à albufeira do Monte da Rocha, no concelho de Ourique, já em fase de seleção do empreiteiro que vai realizar a obra.

Nos planos do Governo estão igualmente dois projetos “de grande dimensão” para a barragem de Santa Clara (Odemira), um para diminuição de perdas na área da agricultura, num investimento de 30 milhões de euros, e outro de abastecimento público, no valor de 36 milhões de euros.

Nas medidas “a curto prazo” do plano surgem também a avaliação da área beneficiada de alguns aproveitamentos hidroagrícolas, nomeadamente o Roxo, que terá também obras de modernização das redes de rega dos blocos gravíticos de reabilitação do canal condutor geral.

O plano prevê ainda a possibilidade de serem instaladas duas dessalinizadoras no Alentejo Litoral, uma na zona do rio Mira e outra em Sines.

Com este plano, adianta Duarte Cordeiro, o Governo estima “reduzir os consumos de água no setor urbano e turístico em cerca de 10%, correspondente a cerca de 17 hectómetros cúbicos, e, nos aproveitamentos hidroagrícolas coletivos, na casa dos 12%, cerca de 29 hectómetros cúbicos”, acrescenta o governante.

Partilhar

Facebook
Twitter
WhatsApp
Correio Alentejo

Artigos Relacionados

Role para cima