Observatório do Baixo Alentejo quer reforçar influência da região

Contribuir para a resolução dos problemas do território, “reforçando a influência que falta” à região é uma das grandes metas do novo Observatório do Baixo Alentejo (OBA), apresentado publicamente nesta quarta-feira, 28, em Beja. Na cerimónia esteve, como convidado, António Costa Silva, coordenador do Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030.
Segundo o presidente do OBA, Jorge Barnabé, este não pretende ser uma associação de contestação, mas sim “uma entidade de concretização”, por forma a contribuir para a resolução dos problemas e reforçar a influência que “falta” à região.
“Não podemos criar desenvolvimento estando contra quem [quer que] seja, temos que acrescentar parcerias para ganhar escala, temos que nos unir aos territórios vizinhos do Alto Alentejo, do Algarve, da Extremadura e Andaluzia espanholas”, defendeu na apresentação do OBA.
Segundo Jorge Barnabé, é igualmente necessário “ligar os pontos existentes” entre os investimentos públicos realizados nos últimos anos na região, nomeadamente Alqueva, Porto de Sines e aeroporto de Beja.

“Não podemos criar desenvolvimento estando contra quem [quer que] seja, temos que acrescentar parcerias para ganhar escala.”

Jorge Barnabé | presidente do OBA


Nesse sentido, revelou, o OBA vai criar um gabinete de promoção e organização do parque logístico do aeroporto de Beja, “realizando procedimentos e a dinamização e a construção das infra-estruturas que atraiam investimentos diversificados, directos e indirectos”.

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Correio Alentejo

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