Novas residências da Cercicoa em Castro Verde “prestam verdadeiro serviço público”

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, considera que as duas novas residências autónomas para pessoas com deficiência da Cercicoa em Castro Verde “fazem o pleno”, porque mostram também como se está “a mudar o paradigma na oferta de cuidados aos mais frágeis” em Portugal.

Esta duas novas residências “não são apenas importantes para o município de Castro Verde, mas também para os municípios vizinhos e ninguém duvida que estas unidades e os serviços que vão prestar são um verdadeiro serviço público”, frisou a governante nesta segunda-feira, 6, na cerimónia de inauguração da nova resposta social.

Promovido pela Cooperativa para a Educação, Reabilitação e Capacitação para a Inclusão (Cercicoa), o projeto das Residências de Autonomização e Inclusão representou um investimento de 450 mil euros, financiado em 85% por fundos comunitários e em 15% por verbas da instituição.

Novas residências da Cercicoa em Castro Verde “prestam verdadeiro serviço público”

“Ninguém duvida que estas unidades e os serviços que vão prestar são um verdadeiro serviço público”, frisou a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

A Câmara de Castro Verde também apoiou o projeto, cedendo o lote onde foram construídas as duas residências, com um valor estimado de 60 mil euros, além de ter ainda concedido um apoio financeiro direto de 20 mil euros ao projeto, assim como diversos apoios de “natureza logística e operacional”.

Também presente na cerimónia, o presidente da Câmara de Castro Verde, António José Brito, elogiou “toda a dimensão do trabalho meritório que, ao longo dos últimos, a Cercicoa tem desenvolvido” no território.

O autarca castrense disse ainda que as novas residências autónomas são “mais um passo e mais uma resposta” num trabalho coletivo “de muita gente e que tem de ser acompanhado com a proximidade dos municípios e das populações”.

Novas residências da Cercicoa em Castro Verde “prestam verdadeiro serviço público”

Presidente da Câmara de Castro Verde, António José Brito, elogiou “toda a dimensão do trabalho meritório que, ao longo dos últimos, a CERCICOA tem desenvolvido” no território.

Por sua vez, o presidente do conselho de administração da Cercicoa, António Matias, reconheceu que a nova resposta social da instituição em Castro Verde vai permitir aos seus residentes “melhor qualidade de vida” e o “exercício de uma cidadania o mais participativa possível”.

O responsável aproveitou ainda a presença da ministra da Coesão Territorial para alertar para a necessidade de “políticas públicas que comecem a inverter a tendência demográfica negativa” do interior do país.

António Matias disse mesmo que, no caso do Alentejo, a região perdeu, segundo os Censos 2021, “12% de população residente, 9% de empregadores e 8% de ativos”.

“Mas crescemos 58% em alojamentos coletivos de apoio social, o que significa que a perda de população no Alentejo é preocupante e que o setor social começa a ter muita dificuldade em contratar trabalhadores para os mais diversos serviços e especialidades”, reforçou.

Esta realidade levou o presidente da Cercicoa a pedir a “rápida introdução de medidas de natureza económica, para que a atração de recursos humanos [para o setor social] seja uma realidade e que incentive a fixação de pessoas no interior”.

Novas residências da Cercicoa em Castro Verde “prestam verdadeiro serviço público”

“A perda de população no Alentejo é preocupante e que o setor social começa a ter muita dificuldade em contratar trabalhadores para os mais diversos serviços e especialidades”, alertou o presidente da Cercicoa, António Matias.

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Correio Alentejo

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