Os sete militares da GNR acusados de agredir, entre 2018 e 2019, vários imigrantes que trabalhavam no concelho de Odemira foram considerados culpados, sendo que um deles foi mesmo condenado a uma pena de prisão efetiva.
A leitura do acórdão decorreu nesta terça-feira, 10, no Tribunal de Beja, com o juiz a considerar que os militares implicados no caso “agiram como dolo direto” e “em profundo gozo à custa das vítimas”.
Um dos militares, Rúben Candeias, foi condenado a uma pena de prisão efetiva de seis anos, enquanto os restantes seis arguidos foram condenados, mas ficaram com pena suspensa: Carlos Figueiredo e Paulo Cunha a um ano e seis meses, João Lopes a quatro anos e dois meses, Nuno Andrade a um ano e três meses, Diogo Ribeiro a dois anos e Nelson Lima a dois anos e meio.
Os militares Rúben Candeias e João Lopes foram ainda condenados à pena acessória de proibição de exercício de funções na GNR durante três anos e meio.