A associação que está a tratar da criação da IGP “Medronho do Algarve” não aceita as críticas que têm sido feitas ao processo pelos autarcas de Odemira, Ourique e Almodôvar.
Em causa está o pedido feito pela Associação de Produtores de Aguardente de Medronho do Barlavento Algarvio (Apagarbe), com sede em Monchique, à Direcção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural no sentido de se avançar com o registo da Indicação Geográfica Protegida (IGP) “Medronho do Algarve”.
O processo é contestado pelos autarcas de Odemira, Ourique e Almodôvar, uma vez que a futura IGP, a ser criada, incluirá a produção de medronho e de aguardente a partir deste fruto nas freguesias de Sabóia, São Teotónio e Santa Clara-a-Velha (Odemira), Santana da Serra (Ourique), Gomes Aires, Santa Clara-a-Nova, Santa Cruz e São Barnabé (Almodôvar).
Perante estas críticas, a direcção da Apagarbe já veio a público lamentat “profundamente” a posição de autarcas baixo-alentejanos, argumentando que o medronho produzido no Algarve e naquelas oito freguesias do Baixo Alentejo “merece ser defendido e valorizado por todos, em conjunto e parceria”.
Em comunicado, a associação revela ainda “estranhar” esta posição dos eleitos baixo-alentejanos, uma vez que, juntamente com a Direcção Regional de Agricultura do Algarve, se deslocou “aos municípios de Odemira e de Almodôvar para uma reunião onde esteve presente também o vice-presidente de Ourique”.
A direcção da Apagarbe acrescenta ainda que contestação à designação “Algarve” não faz sentido e lembra que já existem outras IGP que abrangem as duas regiões e só mencionam o Alentejo.
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