Os tempos não estão fáceis, mas em Odemira a Câmara Municipal tem sabido “remar contra a maré” e alcançar os seus objectivos.
Quem o diz é o presidente da autarquia, que em entrevista ao “CA” não esconde a sua preocupação com os cuidados de saúde no concelho.
Quanto à recandidatura… só decide depois do Verão!
<b>Escreveu no último boletim municipal que Odemira continua a “remar contra a maré” – em que medida?</b>
O conjunto dos municípios está com uma dificuldade muito grande para conseguir fazer investimento e dar cumprimento a todos os compromissos que foram assumidos nos últimos anos. E em Odemira, apesar das dificuldades e das dimensões do concelho, temos conseguido ir cumprindo a nossa missão, mantendo o equilíbrio económico-financeiro da Câmara. E nestes tempos, isso é remar contra a maré.
<b>No “Anuário Financeiro das Autarquias de 2010” Odemira surge entre os municípios com maior eficiência financeira, além de ter reduzido o prazo médio de pagamentos a fornecedores para apenas 22 dias. Isso revela que o Município está de boa saúde financeira?</b>
A Câmara de Odemira nunca deixou de ter boa saúde financeira. Mas nos últimos anos fomos obrigados a fazer um esforço acrescido e em 2009 traçámos logo um plano para fazer face à crise que se sentia já. E esse Plano Municipal de Contenção Financeira (PMCF) foi, estrategicamente, o marco deste período.
<b>Porquê?</b>
Porque o plano integrava medidas que considero arrojadas e corajosas à época. Em 2009 toda a gente acreditava que a crise era passageira e ninguém pensou num plano tão longo. Nós fizemos isso, de tal forma que na altura pareceu estranho a muita gente! Mas foi essa, na minha opinião, a “chave” para conseguirmos começar no imediato a reduzir a despesa e a aumentar a eficiência.
<b>LEIA A ENTREVISTA DE JOSÉ ALBERTO GUERREIRO NA ÍNTEGRA NO CADERNO ESPECIAL "FACECO_ODEMIRA 2012", INCLUÍDO NA EDIÇÃO DE 13 DE JULHO DO "CORREIO ALENTEJO", JÁ NAS BANCAS!</b>