Extinção de pólo turístico do Alqueva causa preocupação

Extinção de pólo turístico do Alqueva causa preocupação

O presidente do Pólo de Desenvolvimento Turístico do Alqueva, Francisco Chalaça, está preocupado com a extinção dos pólos de turismo, como aponta o Governo numa proposta de diploma, por considerar que as marcas territoriais ficam desprotegidas.
A proposta de diploma do Governo “não prevê a protecção das marcas territoriais e não dá nenhum realce às marcas que existem hoje nos territórios e que eram consubstanciadas com a existência destes pólos”, afirma Francisco Chalaça em declarações à Agência Lusa.
O responsável falava a propósito de uma proposta de diploma discutida na quarta-feira, 18, entre a tutela e um sindicato, que aponta para a extinção das entidades regionais de turismo dos pólos do Douro, Serra da Estrela, Leiria-Fátima, do Oeste, do Alqueva e do Alentejo Litoral.
Francisco Chalaça considera que a proposta do Governo assenta num “modelo muito complicado e, eventualmente, ferido de constitucionalidade”, defendendo a continuidade dos dois pólos de desenvolvimento turístico da região.
Também em declarações à Lusa, o presidente do Pólo do Litoral Alentejano, Carlos Beato, disse querer para a região e para a costa alentejana a “melhor solução”, com “instrumentos de apoio e de trabalho que funcionem e promovam a estratégia de um território ímpar e de excelência”.
“Se isso passa por ter uma entidade para todo o Alentejo ou por pequenas organizações desconcentradas, como eu acho que devia acontecer, não estou muito preocupado. Estou preocupado é que esta reestruturação não signifique andar para trás”, adverte Beato.

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Correio Alentejo

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