“Um passo muito sério para a vida” dos “alunos e para o concelho de Odemira” – é desta forma que o presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro, classifica a chegada do ensino superior ao município do Litoral Alentejano.
As aulas do curso técnico superior profissional (CTeSP) de Desporto, Lazer e Bem-Estar do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) arrancaram nesta segunda-feira, 28, na Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves, em Gonçalves, depois de, na sexta-feira, 25, se ter realizado uma receção aos alunos e docentes.
O arranque deste CTeSP em Odemira é “fruto” do protocolo celebrado, em julho, entre a Câmara de Odemira e o IPBeja, tendo em vista “o desenvolvimento das condições necessárias ao funcionamento de cursos de ensino superior no concelho”.
Mais tarde, em outubro, foi assinado novo protocolo de colaboração entre o Politécnico, a Câmara Municipal e o Agrupamento de Escolas de Odemira para a implementação do CTeSP de Desporto, Lazer e Bem-Estar no concelho.
“Este é um passo muito sério para a vida destes alunos e para o concelho de Odemira”, pois fomos capazes de implementar o ensino superior e queremos agora consolidar o processo, para que possamos construir o nosso futuro”, frisou Hélder Guerreiro na cerimónia de receção a alunos e docentes.
O autarca odemirense aproveitou a ocasião para sublinhar que “era uma ambição do município concretizar esta oferta formativa e o IPBeja lançou o desafio irrecusável” de a iniciar já neste ano letivo, “apesar de não ter sido fácil”.
Por isso mesmo, Hélder Guerreiro destacou a “atitude de proativa do IPBeja para com Odemira”, a “disponibilidade imediata” da Escola Secundária e o “interesse” de alunos e docentes, esperando que seja possível criar em Odemira “um espaço de excelência formativa na área do desporto” e ter, em 2023-2024, “mais turmas de outros cursos”.
Também presente na cerimónia, o vice-presidente do IPBeja, Nuno Loureiro, afirmou ser “muito bom estar a marcar o futuro de Odemira com o ensino superior”, explicando que a instituição encontrou “nesta convicção dos presidentes do IPBeja e da Câmara Municipal de Odemira uma oportunidade de sair do campus”, onde está a sua dinâmica, “e alargar a sua presença no território”.
Nuno Loureiro frisou ainda que o processo de ensino entre Odemira e Beja será “um processo de permuta, de rigor e exigência para alunos a docentes” e que o curso será acompanhado em Odemira por Maria Margarida Pereira, presidente do conselho científico do IPBeja.