A empresa Almina, concessionária das minas de Aljustrel, celebrou, na passada quinta-feira, 20, o seu 50º aniversário, sendo hoje “reconhecida internacionalmente pela sua boa performance e suas boas práticas”, nota o seu presidente.
Num texto publicado na newsletter da empresa, a que o “CA” teve acesso, o presidente do conselho de administração da Almina, Humberto da Costa Leite, destaca o facto da empresa ter processado, desde 2011, “cerca de 30 milhões de toneladas de minério”.
“O que todos fizemos foi verdadeiramente notável”, acrescenta o gestor da Almina, fundada em 1973 como Pirites Alentejanas.
Relativamente ao futuro, o presidente da administração destaca o projeto MLP, a concretizar até março de 2025, que “permitirá extrair e processar os minérios de cobre e zinco em simultâneo”.
“A concretização do MLP tornará a nossa empresa mais competitiva e mais resiliente às variações dos preços a que a nossa indústria está sujeita”, frisa Humberto da Costa Leite.
A par disso, a Almina estão a avançar com a criação uma central fotovoltaica de 20 MW, para autoconsumo, tendo ainda no horizonte abertura do jazigo da Estação, “já em curso”, e do jazigo do Gavião, assim que os estudos e projetos estejam executados.
Para o presidente da Almina, “os desafios para os próximos anos são grandes, a nível de execução dos projetos, das novas tecnologias e da demografia”.
“A nossa longevidade só será garantida com o aumento das nossas reservas, que com o contínuo investimento em prospeção geológica, nos permitirá trabalhar muitos mais anos”, conclui Humberto da Costa Leite.