Colocar a cidade de Beja “como uma referência” ao nível do tratamento de águas residuais urbanas é o grande objectivo da Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMAS) de Beja, que vai implementar em 2019 um plano operacional estratégico para alcançar “uma melhoria significativa” na gestão das redes de águas residuais do concelho.
Em declarações ao “CA” o administrador-executivo da EMAS explica que “o maior valor acrescentado para esta questão decorre da nova Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Beja”, sendo que “o conhecimento e a experiência” da empresa na gestão deste tipo de infra-estruturas “permitiu diagnosticar as necessidades de intervenção mais urgentes a este nível”.
Nesse sentido, revela Rui Marreiros, “será feita uma aposta em intervenções de manutenção preventiva e correctiva, que se espera que venham a traduzir-se numa diminuição do número de ocorrências relacionadas com as obstruções na rede de saneamento”.
De momento a EMAS tem em curso um levantamento global e pormenorizado do cadastro, “numa rede que é composta por mais de 170 kms de extensão total, contabilizando um total de 4.623 caixas de visita”, acrescenta o gestor da EMAS.
De acordo com Rui Marreiros, com esta estratégia e plano de actuação será “possível fechar o ciclo urbano da água, nas suas duas dimensões operacionais de ‘alta’ e ‘baixa’, mas também nas suas duas dimensões ambientais, captando água no meio hídrico com um menor índice de perdas, diminuindo a pressão da captação em ambiente de escassez, mas simultaneamente devolvendo a água residual tratada com uma qualidade compatível com o meio receptor, evitando impactos negativos nos estado das massas águas e nos eco-sistemas naturais associados”.
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