A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) assegura ter-se “empenhado ativamente na procura de uma solução para recolocação de todos os utentes” dos seus dois lares em Beja, que vão encerrar até dia 31 de julho.
Em comunicado enviado ao “CA”, na sequência de uma manifestação de funcionários e familiares de utentes, realizada na terça-feira, 4, a CVP revela que “tem realizado semanalmente reuniões com as entidades competentes, com vista a encontrar a melhor solução para as 33 pessoas que ainda se mantêm” nos seus dois lares em Beja.
A CVP acrescenta que “adicionalmente às vagas já encontradas, foram identificadas 11 novas vagas e brevemente serão comunicadas mais seis às famílias, num total de 17”.
Sobre os funcionários dos dois lares, a instituição reitera no comunicado a “impossibilidade” de os recolocar noutras das suas respostas sociais, assumindo que “tem estado a efetuar contactos com grandes empregadores da região, com o intuito de encontrar soluções profissionais para o maior número de trabalhadores”.
A CVP refere também que está a fazer “um acompanhamento individualizado de cada trabalhador tendo em conta a sua situação socioeconómica” e que, se necessário, os incluirá “no seu sistema de apoio social”.