A Câmara de Odemira tem vindo a encetar inúmeros contactos no sentido de “pressionar as entidades oficiais a reverter a situação” do concelho, que na segunda-feira, 19, regressou à primeira fase do desconfinamento, o que a autarquia “considera injusto”, sobretudo “para as pequenas e médias empresas locais”.
Em comunicado, a Câmara Municipal revela que as diligências do executivo liderado pelo socialista José Alberto Guerreiro “já resultaram no reforço da equipa de saúde pública de Odemira, com profissionais da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), por forma a melhor identificar e controlar as cadeias de transmissão e contribuir para travar a pandemia de Covid-19”.
Já na terça-feira, 20, e “após diligências junto da Comissão Distrital de Proteção Civil, foi acionada resposta para acolhimento de cidadãos positivos que não dispõem de condições para o cumprimento do isolamento profilático obrigatório em segurança”.
Em paralelo, acrescenta a mesma fonte, “estão em curso diligências junto da Direção Geral da Saúde para que o processo de vacinação seja acelerado no concelho”, com um “aumento do número de vacinas administradas semanalmente”.
A Câmara de Odemira refere ainda que, “durante os próximos dias”, irá continuar “a interceder junto das entidades responsáveis, por forma a defender as empresas e os cidadãos odemirenses, os mais prejudicados pela decisão injusta de Odemira regredir nas medidas de desconfinamento, a par de implementação de apoios extraordinários às suas atividades”.