A empresa Almina – Minas de Portugal, concessionária das minas de Aljustrel, refuta as acusações feitas pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (STIM), garantindo que não violou a lei.
Na quinta-feira, 8, o STIM revelou que tentou realizar um contato “próximo e presencial com os seus associados” na mina de Aljustrel, tendo cumprido “todos os requisitos previstos na lei”, acabando os seus dirigentes por não terem tido autorização para entrar nas instalações mineiras.
Na resposta, em comunicado enviado ao “CA”, a Almina lembra que o direito de entrada de representantes de qualquer sindicato numa empresa “resulta dos motivos estabelecidos no quadro legal vigente”, explicando que “o contacto que o STIM pretendia realizar destinava-se a trabalhadores da empresa Derichebourg”, prestadora de serviços de limpeza nas instalações da Almina.
A empresa frisa que, “contrariamente ao previsto na lei, no caso concreto, não foi comunicado à Almina, pelos trabalhadores em questão a intenção da referida reunião, bem como a disponibilização do local para a realização da mesma”.
“Assim, não estavam cumpridas as condições para a deslocação e entrada dos representantes do sindicato na empresa”, reforça a Almina, considerando não ser “verdadeira a afirmação divulgada pelo sindicato relativamente à violação da lei”.