Comerciantes de Beja indignados com demora nas obras das Portas de Mértola

Comerciantes de Beja indignados com demora nas obras das Portas de Mértola

Os comerciantes da principal zona comercial de Beja estão indignados com o atraso e a lentidão das obras de beneficiação do local, o que, alegam, pode pôr em causa vários estabelecimentos comerciais e postos de trabalho.
As obras nas Portas de Mértola "decorrem a um ritmo muito lento, o que está a ser extremamente prejudicial para o comércio", diz à Agência Lusa o presidente da Associação do Comércio, Serviços e Turismo do Distrito de Beja, Francisco Carriço.
As obras estão a decorrer "a uma lentidão impressionante, até provocante, e que está a asfixiar o comércio", complementa António Leandro, do "centenário" Café Luiz da Rocha, um dos estabelecimentos "mais afectados", porque "está no epicentro do furacão das obras".
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Beja, Jorge Pulido Valente, diz compreender os comerciantes que "estão a ser afectados pela crise" e, por isso, "estão mais sensíveis e encaram com mais ansiedade os transtornos e prejuízos normais decorrentes de uma obra deste tipo".
O autarca reconhece que as obras, orçadas em 900 mil euros e integradas no Programa de Regeneração Urbanística do Centro Histórico de Beja, estão dois meses atrasadas devido a "situações imprevisíveis".
"O ritmo das obras é o que pode ser tendo em conta os trabalhos que estão a ser feitos", diz, referindo que a empreitada, que arrancou em Setembro, parou durante 15 dias na época de Natal de 2011 e devia durar um ano, deverá terminar em Novembro deste ano.

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