Fazer política pode-se traduzir como a arte da negociação tendo em vista os interesses da maioria da população; isto por ser impossível agradar à sua totalidade.
Fazer política é participar na polis, que é como quem diz intervir na cidade, logo um exercício de cidadania.
Nas eleições do passado dia 1 de Outubro as populações, nesse exercício de soberania democrática e de cidadania, decidiram quem as iriam governar nos próximos quatro anos. Nuns casos mantiveram-se as forças que detinham o poder, sinal de que a sapiência e vontade do povo é inquestionável. Noutros, seguindo exactamente o mesmo raciocínio acerca das deliberações dos votantes, foi por estes decidido que seria melhor dar lugar a outra força concorrente.
A isto chamo DEMOCRACIA, ou o poder do povo em tradução literal.
Numa crónica passada aqui deambulei sobre o totalitarismo democrático e os prejuízos dele advindos, como sejam o clientelismo ou mesmo o bullying político, práticas apetecíveis para quem detém o poder geração após geração, sejam eles da cor política que forem.
Congratulo-me por no meu concelho (Castro Verde), finalmente, a alternância democrática ser agora uma realidade.
Sou um indefectível apreciador dos ventos de mudança. Do ar fresco das novas ideias. Da coragem de acreditar. Do dar a volta por cima. Do não voltar a cara à luta.
Do que não gosto é da arrogância dos vencedores na hora da vitória nem do vaticínio catastrofista dos perdedores na hora da derrota.
Agora está na hora de arregaçar as mangas e de transformar em obra as promessas derramadas no papel.
Aos novos decisores que se lhe iluminem as ideias para colocar em prática os sonhos de tantos anos. Aos opositores que o façam com critério, realismo e responsabilidade, já que o que está em jogo é a qualidade de vida de quem elegeu uns e outros.

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