Quero começar por pedir desculpa pela forma como vou abordar nesta crónica a situação por mim vivida e da minha falta de tempo para, de forma expedita, ter procedido à sua elaboração na segunda-feira, como costuma ser hábito.
Estava a chegar de Lisboa quando recebi um “sms” do director do jornal a lembrar-me que deveria fazer a crónica e enviá-la até às 12 horas de quarta-feira impreterivelmente (a parte final é da minha lavra). Efectivamente, se não fosse o “sms”, talvez não a fizesse hoje! Mas sendo assim, vou tentar concretizar, já que amanhã regresso novamente à capital para reuniões no âmbito do conselho executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses, órgão de que sou o primeiro vice-presidente.
A reunião realizada em sede da Autoridade Nacional de Protecção Civil foi com o secretário de Estado da tutela e realiza-se mensalmente, visando melhorar a organização e funcionamento, quer das associações humanitárias de bombeiros quer dos corpos de bombeiros delas emanados e que se dedicam, como é sobejamente sabido, à defesa de pessoas e bens nas suas áreas de intervenção.
Tive a possibilidade de ali, em sede de Autoridade Nacional, abordar a questão de um novo quartel que os Bombeiros Voluntários de Beja pretendem levar a efeito e cujo projecto de arquitectura foi sujeito a parecer da comissão mista criada para o efeito. Finalmente foi aprovado o referido projecto, o que nos leva a ficar satisfeitos com a decisão, pois o seu desenvolvimento vai permitir a candidatura da referida obra ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que pela primeira vez tem dotações específicas para a vertente dos quartéis de bombeiros.
Vai ser importante para a cidade e para a população do concelho de Beja ter um novo quartel de bombeiros, com melhores condições para homens e viaturas, no sentido da melhoria da actividade regular.
O edifício novo, já que o actual se encontra ultrapassado, vai ser construído numa nova zona da cidade, em terrenos que foram dados pela Câmara Municipal de Beja e que têm uma área de cerca de 18.100 metros quadrados.
É evidente que vai ser um esforço financeiro bastante grande. Contamos com o financiamento comunitário e da componente nacional, mas também com o precioso auxilio, que sabemos não será regateado, da Câmara Municipal de Beja.
Temos apostado em criar melhores condições ao pessoal que, de alma e coração, se dedica nos bombeiros ao serviço de uma causa que é nobre, como nobre terá que ser a atitude da comunidade para com eles.
A reunião a que assisti e que participei deixou-me francamente boa impressão e espero, sinceramente, que seja assim até se concluir o processo.
Pela minha parte, e afirmo-o sem sombra de dúvidas, por parte da direcção da associação e das pessoa envolvidas nesta tarefa, só descansaremos quando virmos tudo concluído e atingirmos o desiderato a que nos propusemos. Ou seja, um novo quartel para os Bombeiros Voluntários de Beja.
Já agora, queria deixar como nota de rodapé que a minha participação nos órgãos nacionais dos bombeiros é também uma enorme satisfação, porque cumpre aquilo que desde sempre foi afirmado, ou seja, dar cumprimento ao que é assumido em programas eleitorais, nos congressos e fora deles.
Obrigações são para cumprir, tal como esta de escrever uma crónica, à qual não quis deixar de responder e ainda por cima falar de um tema que me é muito grato e, tenho certeza, que será grato a muita gente.
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