À hora em que fechamos esta edição do “CA” [19h00 de quarta-feira, 30 de março], já o novo governo de António Costa, composto por 17 ministros e 38 secretários de estado, tinha tomado posse, numa cerimónia realizada no Palácio da Ajuda. E numa cerimónia marcada por “recados” e outros “avisos” vindos do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, o recém-empossado primeiro-ministro elencou de forma bem clara aquelas que serão as suas prioridades até 2026: responder à emergência climática, assegurar a transição digital, contrariar o “inverno demográfico” e combater as desigualdades.
“As circunstâncias mudaram, a conjuntura é adversa, mas não desistimos dos objetivos a que nos propusemos”, disse ainda Costa, sublinhando que a maioria absoluta do PS “não significa poder absoluto”. Pelo contrário, “a maioria absoluta corresponde a uma responsabilidade absoluta para quem governa”, frisou.
Foram assim os primeiros instantes de um novo ciclo político em Portugal, que será desafiante e extremamente importante para o caminho que Portugal tem a percorrer. Daí a palavra “responsabilidade” ser tão importante neste preciso momento.
António Costa e o PS têm hoje todas as condições para aplicar o modelo estratégico que preconizam para alavancar o país e poder torná-lo mais sustentável, coeso e desenvolvido. É certo que não será uma tarefa nada fácil, sobretudo por ter de lidar com uma guerra de implicações mundiais após uma pandemia que afetou tudo e todos. Mas é isso que se exige e que todos esperamos.

Inglês Noah Hobbs continua de amarelo na “Alentejana”
O inglês Noah Hobbs, da equipa EF Education-Aevolo, manteve a liderança da 42ª edição da Volta ao Alentejo em bicicleta após a segunda etapa, realizada