Hora dos jovens

Nos tempos que correm, uma das prioridades de todos nós, enquanto cidadãos individuais ou responsáveis por entidades públicas ou privadas, deve ser promover a educação para a cidadania e despertar o interesse dos mais novos pelo debate sobre temas de atualidade.
E isto porquê? Porque a maioria dos jovens de hoje (e também aqueles que mais recentemente chegaram à idade adulta) estão cada vez mais desligados do que os rodeia. Quase tudo lhes é indiferente, pouco os motiva, nada os entusiasma.
Hoje são poucos os que se interessam pela política como a “arte” capaz de provocar mudanças locais. São escassos aqueles que participam ativamente na vida das suas terras. E são muito menos que os necessários aqueles que se dedicam de “corpo e alma” ao movimento associativo e às coletividades locais.
Esta é a realidade que temos… mas que urge mudar. Necessariamente! Os jovens de hoje são as mulheres e os homens de amanhã. E perante os desafios coletivos que todos temos pela frente, seja na região seja no país, é preciso que estes percebam o quão necessário é seu contributo para o bem comum.
Daí o apelo: que os mais novos estejam predispostos a abrir-se à comunidade, que colaborem, que participem, que estejam presentes. Isso será também muito importante para o seu crescimento profissional e, sobretudo, social.
Ao mesmo tempo, é necessário que os mais “velhos” também tenham a capacidade de os incentivar e responsabilizar. Se tal acontecer, iremos ter, seguramente, comunidades muito mais fortes e com muito mais massa crítica.