“O desafio de [hoje é] estabelecermos uma estratégia integrada de valorização do Interior, com medidas concretas e recursos efectivos. Sabemos que não será possível fazer em anos o que não foi feito em décadas. Precisamos de recuperar dos passivos acumulados por anos de indiferença. Precisamos de caminhar para, com firmeza, dar passos no caminho certo, sempre focados nas pessoas e no território”.
Foi com estas palavras que o deputado do PS eleito por Beja se dirigiu aos presentes no último congresso socialista, falando, sobretudo, para o primeiro-ministro António Costa. O discurso de Pedro do Carmo foi assertivo, oportuno e tocou naquela que é, porventura, a maior “ferida” do Baixo Alentejo: a inexistência, anos a fio, de uma estratégia concreta e consolidada que visasse o desenvolvimento da região.
Ora não foi à custa dos actores locais que esta não se definiu e/ ou concretizou. Ao longo dos anos muitos foram os que deram voz aos anseios das populações, avaliando oportunidades e debilidades, medindo acções e consequências, e avançando com propostas. É certo que neste longo período muito se fez… Mas existe ainda muito por fazer, num caminho que se vislumbra tão exigente quanto urgente.
Este deve ser, portanto, o momento daquele “clique” tão necessário. O momento em que se definem prioridades e metas, ao mesmo tempo que se executam a medidas concretas tendo em vista a sua prossecução. O tempo não é de diagnósticos ou avaliações, mas sim de acção. O futuro não pode continuar a ser adiado. E o futuro do Baixo Alentejo tem tudo para ser risonho… mesmo que alguns assim não o queiram!

Presidente da UF Aljustrel e Rio de Moinhos critica veto presidencial
O presidente da União de Freguesias de Aljustrel e Rio de Moinhos, António Nascimento, critica o veto do Presidente da República à desagregação de freguesias,