Bom senso e vontade de fazer

Carlos Pinto

director do correio alentejo

Na edição de 4 de Fevereiro, no caderno especial dedicado à actividade agrícola no Campo Branco, o “CA” noticiou que o processo de renovação das candidaturas de agricultores ao Plano Zonal de Castro Verde estava suspenso. Uma situação que estava a causar grande apreensão entre lavradores e dirigentes associativos locais, uma vez que colocava em risco todo o investimento feito para garantir a adesão a esta iniciativa, que ao longo de mais de duas décadas tem tido o “condão” de garantir rendimento aos empresários agrícolas e, em simultâneo, permitir a salvaguarda da natureza e da avifauna locais.
Ora a situação foi colocada na passada semana ao ministro da Agricultura, durante a reunião com regantes e agricultores que Capoulas Santos promoveu em Beja. E tal como a Associação de Agricultores do Campo Branco aspirava, o governante manifestou total abertura – e, sobretudo, bom senso – para tentar resolver o problema de imediato e garantir que não há agricultores impedidos de continuar a trabalhar no âmbito do Plano Zonal de Castro Verde.
Bom senso e vontade de fazer: é isto que se exige a quem governa, seja no plano local ou nacional. Ser eleito traz consigo a responsabilidade de dar o melhor de si em prol de todos. Implica ouvir, tomar decisões, desatar nós. E obriga a nunca deixar assuntos a “marinar” em gabinetes fechados ao exterior, onde tudo são números e estatísticas, à espera que estes se resolvam por si.

A PISTA DE BEJA
Bom senso e vontade de fazer parece ser o que tem faltado em Beja, onde a pista de atletismo local exige uma intervenção urgente há vários anos. Nada foi feito e, por isso, esta época não haverá aí provas oficiais. Uma situação que prejudica a modalidade e que levanta a questão: como foi possível que os sucessivos executivos da autarquia, da CDU ao PS, nunca tenham tido “arte e engenho” para encontrar uma solução para o problema?

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