As estradas que rasgam as planícies do Baixo Alentejo continuam a dar que falar. Pelos piores motivos. Na última edição do “CA” demos-lhe conta dos problemas que envolvem o nó mais a Norte do IP2 na zona de Entradas (Castro Verde), cuja nova configuração (concretizada já esta semana) é criticado por todos os agentes locais sem que a Infra-estruturas de Portugal pareça mostrar incómodo. Mas mais casos surgiram recentemente: na EN2 abriu-se uma cratera no piso entre Aljustrel e a aldeia do Carregueiro, situação que chegou mesmo a impedir a circulação automóvel entre a vila mineira e Castro Verde em bastantes momentos; e no IP8 o intenso tráfego automóvel coloca em causa a segurança rodoviária na vila de Beringel.
Os casos de Beringel, Aljustrel ou Entradas são apenas os mais recentes. E não é preciso recuar muito no tempo para lembrarmos as notícias que davam conta do mau estado das estradas nacionais 123 e 389, que ligam Ourique a Colos, passando por Garvão. Ou da EN 120, entre Odemira e São Luís. Ou da EN 266, de Luzianes-Gare para Sabóia. Ou da EN 258, sobretudo nos quilómetros finais antes de chegarmos a Barrancos. E há mais, muitas mais…
Tudo isto ilustra na perfeição o quadro de degradação a que chegaram grande parte das estradas nacionais que servem a região. E se são estradas de cariz nacional, é preciso que de uma vez por todas a empresa gestora da rede rodoviária nacional, a Infra-estruturas de Portugal, coloque no terreno um plano de renovação destas vias. Porque o Baixo Alentejo também faz parte do país. E porque sem estradas em condições continuaremos sempre na cauda do desenvolvimento.

Legislativas. PSD considera resultado da AD em Beja um “claro sinal de confiança”
A Distrital de Beja do PSD ficou satisfeita com o “expressivo aumento” da sua votação na região nas eleições Legislativas de domingo, 18, considerando que