Vivem-se novos tempos nalguns sectores da agricultura do Baixo Alentejo, que reúnem cada vez mais condições para encarar os desafios do futuro e se tornarem altamente competitivos dentro e fora de portas. O Alqueva é o grande impulsionador desta nova fase de alguma da nossa lavoura e o prémio de “Melhor Jovem Agricultor Português” ganho recentemente por Henrique Silvestre Ferreira, de Ferreira do Alentejo, é apenas mais um sinal de que o caminho que está a ser percorrido é o correcto.
Mas tudo isto apenas se aplica aos campos servidos pela água da grande barragem. Daí que seja fora do raio de alcance do Alqueva que está o grande desafio da agricultura no Baixo Alentejo. Como garantir a subsistência da actividade em terras pobres é, neste momento, a questão que vale um milhão de euros. Uma simples pergunta que exige, sobretudo da parte do Governo e das principais entidades associativas do sector, uma resposta rápida e enérgica, sobretudo numa altura em que estão praticamente definidos os moldes em que vai funcionar a Política Agrícola Comum no período 2014-2020. Caso contrário, restarão poucas alternativas à nossa agricultura tradicional.
[B]Futebol distrital mais pobre[/B]
Nas últimas duas semanas o futebol distrital ficou mais pobre, devido ao abandono do técnico Francisco Fernandes e do jogador Tonico. De uma assentada, perderam-se duas das principais figuras do “desporto-rei” baixo-alentejano nas últimas duas décadas e que dificilmente serão “substituídos”. Restam as boas memórias que um e outro deixaram a todos aqueles que ainda são apaixonadas pelas tardes de bola. Aos dois, muito obrigado!