O ministro da Cultura esteve nesta semana em Mértola e reconheceu aquilo que há muito é uma certeza: a vila tem todas as condições para ser Património Mundial da Humanidade. Porque seja pela beleza natural “espelhada” nas águas do Guadiana, seja pela riqueza do seu património histórico-arqueológico que nos chega desde o tempo dos romanos e dos árabes, é óbvio para todos que Mértola é uma das localidades mais belas do país e carrega em si um potencial de visitação turística imenso.
Não é, portanto, de estranhar que a autarquia local venha a trabalhar desde há anos numa candidatura para a classificação de Mértola como Património da Humanidade pela Unesco, estando a vila já inscrita na Lista Indicativa de Portugal à Unesco. O caminho a percorrer ainda é longo mas certamente valerá a pena, até porque que a classificação de uma localidade enquanto Património da Humanidade é muito mais que um selo que confere importância aos vestígios histórico-arquitectónicos que aí se encontram.
Ser classificado como Património da Humanidade permite também a estas cidades, vilas ou aldeias ganharem novas ferramentas para a preservação da sua memória colectiva e para a dinamização dos seus usos e costumes. E depois, como sempre, há o lado económico da questão, uma vez que esta distinção colocará Mértola no “roteiro” de todos os turistas do mundo, atraindo para as suas ruas milhares de visitantes. Veja-se os casos de Évora, de Elvas ou de Sintra, onde os turistas que por lá passam anualmente fazem mexer a economia local e permitem a criação de novas dinâmicas sociais.
É este o futuro que Mértola merece: um futuro onde história e desenvolvimento andem de “mãos dadas”. O caminho a percorrer ainda é longo, mas será seguramente bem-sucedido.
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