O centro histórico da vila de Ourique vai ficar de “cara lavada”, depois das obras de requalificação que devem avançar já no final do próximo mês de Outubro ou no início de Novembro e que representam um investimento de 700 mil euros, em parte financiado por fundos comunitários.
A obra é promovida pela Câmara Municipal no âmbito do PARU – Plano de Acção de Regeneração Urbana, assinado recentemente pela autarquia e pela entidade gestora do Alentejo 2020.
De acordo com o presidente Marcelo Guerreiro, de momento decorre o procedimento de contratação pública e em breve começarão os trabalhos na Praça D. Dinis e nas zonas envolventes ao miradouro da vila, que terão a duração de um ano.
“Esta obra vai ter uma dimensão e uma envergadura grande. E vai permitir não só o arranjo urbanístico em si, como também reabilitar a rede de águas e de esgotos, que precisam de intervenção. Vamos remodelar toda esta zona com infra-estruturas capazes e com melhores condições, que garantam o fornecimento de água com qualidade”, afiança o jovem autarca do PS.
Ainda no âmbito do PARU, a Câmara de Ourique vai também avançar em breve com a requalificação dos largos da Palmeira e da Amoreira, ambos na vila de Garvão, numa intervenção que custará 120 mil euros.
“Vamos deixar estes dois largos, que são o centro de Garvão, muito mais apetecíveis, com muito mais espaços para o convívio e para as pessoas poderem estar”, afiança Marcelo Guerreiro.
Mais obras em mente
Além destas duas intervenções já contratualizadas no âmbito do PARU, o presidente da Câmara de Ourique aguarda por novas linhas de financiamento comunitário para avançar com mais obras de requalificação na sede do concelho e nas freguesias.
“Não temos capacidade de investimento por nós próprios e temos de garantir sempre as boas contas da autarquia e a sua solidez financeira. Por isso, com esta gestão de rigor, aguardamos por financiamento comunitário que nos permita avançar com mais projectos e obras, que temos identificadas e projectadas, nomeadamente a requalificação da ribeira de Santana da Serra e da Casa Senhorial de Ourique”, adianta Marcelo Guerreiro.