Promover a “inclusão social de grupos com maior vulnerabilidade social”, nomeadamente desempregados e idosos, no concelho é a grande meta do “Castro + Vivo”, projecto que arrancou a 1 de Julho e é o primeiro Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS) desenvolvido neste território. Trata-se de uma iniciativa da Câmara de Castro Verde candidatada ao programa CLDS 4G, do Instituto da Segurança Social, que vai ser dinamizada pelo Lar Jacinto Faleiro durante os próximos três anos, num investimento avaliado em quase 350 mil euros e que é financiado em 85% pela União Europeia.
“O ‘Castro + Vivo’ vai apostar numa intervenção de proximidade realizada em parceria com os diferentes agentes e os recursos localmente disponíveis”, sendo que o seu plano de acção pretende “assegurar uma intervenção especializada no território ao nível do emprego, formação e qualificação, bem como ao nível do envelhecimento activo e apoio à população idosa”, explica ao “CA” a coordenadora do projecto, Cidália Guerreiro.
Desta forma, o projecto vai assumir as acções previstas pela autarquia no âmbito do Programa de Apoio aos Mais Carenciados no concelho, actuando em dois domínios: o emprego, formação e qualificação, e a promoção do envelhecimento activo e o apoio à população idosa.
No caso do emprego, formação e qualificação, o projecto destina-se a desempregados, jovens à procura do primeiro emprego, beneficiários do Rendimento Social de Inserção, pessoas com deficiência e incapacidade, alunos do ensino secundário ou que abandonaram o sistema educativo, alunos que concluíram o sistema educativo, empresários, instituições, entidades empregadoras locais.
O objectivo passar por favorecer os processos de integração profissional, social e pessoal dos desempregados, assim como sensibilizar empresários, instituições e entidades empregadoras locais para uma participação activa na concretização de medidas activas de emprego e em processos de inserção profissional e social. Contribuir para a sinalização, encaminhamento e orientação de alunos que abandonam ou concluem o sistema educativo, “no sentido de desenvolver acções de favorecimento da integração profissional”, e desenvolver acções que estimulem as capacidades empreendedoras dos alunos do ensino secundário, “numa perspectiva de reforço da iniciativa, da inovação, da criatividade e do gosto pelo risco”, são outras das metas a atingir pelo projecto junto da população desempregada.
Por outro lado, o “Castro + Vivo” ambiciona igualmente promover o envelhecimento activo e o apoio à população idosa através de acções sócio-culturais que visem o envelhecimento activo e a autonomia das pessoas idosas, além de acções de combate à solidão e ao isolamento e do desenvolvimento de projectos de voluntariado vocacionados para o trabalho com populações envelhecidas.
“Pretende-se um trabalho de envolvimento, partilha de saberes, experiências, recursos e sinergias que contribuam decisivamente para concretizar as metas aqui traçadas, sejam estas de aumento da empregabilidade, mais e melhor formação, melhoria do ambiente social e laboral e das competências pessoais e sociais do público-alvo e, contribuir, para um envelhecimento activo”, frisa Cidália Guerreiro.
A coordenadora do projecto acrescenta que a pretensão da iniciativa é “apoiar e contribuir para potenciar economias locais e regionais e, dessa forma serem gerados novos postos de trabalho sustentáveis e duradouros”.
“Pretende-se ainda que, com o novo programa, haja uma clara e objectiva actuação no desenvolvimento de medidas que promovam a inclusão activa das pessoas com deficiência e incapacidade e o desenvolvimento da cultura do envelhecimento activo”, conclui Cidália Guerreiro.
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