Castro Verde atualizou Plano Diretor Municipal que tinha mais de 30 anos

O concelho de Castro Verde tem um novo Plano Diretor Municipal (PDM), que substitui o documento em vigor com mais de 30 anos e que “adota uma visão mais coerente do território”.

Segundo o presidente do município, António José Brito, a revisão do PDM “é um passo fundamental”, pois “adota uma visão mais coerente do território do concelho, acolhendo uma conjunto de correções que tornam o documento mais eficaz  no planeamento territorial”.

“O processo foi muito exigente e demorado, mas acreditamos que Castro Verde fica agora com uma ‘bíblia’ para o território, verdadeiramente  alinhado com os desafios contemporâneos do nosso concelho”, acrescenta ao “CA”.

A proposta de revisão do PDM de Castro Verde foi aprovada, esta segunda-feira, 12, pela assembleia municipal, com os votos favoráveis da bancada do PS e a abstenção dos eleitos da CDU. O documento já tinha sido aprovado pela câmara municipal, a 6 de maio, também com os votos a favor dos três eleitos socialistas e a abstenção dos dois vereadores comunistas.

“Acreditamos que Castro Verde fica agora com uma ‘bíblia’ para o território, verdadeiramente  alinhado com os desafios contemporâneos do nosso concelho”, diz o autarca António José Brito

O novo documento, que tem ainda de ser publicado em Diário da República para entrar em vigor, começou a ser elaborado em 2020 e substitui o PDM inicialmente aprovado em 1993.

Na altura, o PDM “foi uma ferramenta importante e com uma visão capaz de tornar Castro Verde naquilo que é hoje, sobretudo no valorização do plano ambiental e na preservação do território”, frisa António José Brito.

Contudo, acrescenta o autarca, “era um documento desatualizado e incapaz de dar respostas rápidas e mais rigorosas” e “esta revisão e criação de um documento de 2.ª geração é fundamental para dar respostas aos desafios do século XXI”.

O presidente da Câmara Municipal diz ainda que o novo PDM de Castro Verde “é mais coerente, transparente e ambientalmente sustentável”.

“Por outro lado, assume os desafios mais exigente do próximo futuro, seja a adaptação às alterações climáticas e a gestão muito mais eficiente num território que está classificado como Reserva da Biosfera da UNESCO”, conclui.

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Correio Alentejo

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