O presidente da Cáritas Diocesana de Beja, Isaurindo Oliveira, assumiu, em declarações à Rádio Renascença, que a instituição pode vir a encerrar valências e reduzir alguma das respostas sociais que presta.
De acordo com este responsável, em causa está a demora no pagamento das ajudas por parte do Estado, a par da inflação e da subida generalizada dos preços.
“Precisamos que as atualizações sejam feitas e cubram estas despesas que são reais. Estes desajustes que se verificam no financiamento, criam-nos graves estrangulamentos”, diz Isaurindo Oliveira à RR.
Lembrando que instituição fornece cerca de 300 refeições por dia, o presidente da Cáritas de Beja acrescenta que “a maioria dos produtos que fazem parte da ementa subiram mais de 40% desde janeiro”, o mesmo sucedendo com a energia.