Cardiologia evolui no Hospital de Beja

Cardiologia evolui no Hospital de Beja

A ressonância magnética é um dos principais meios para diagnosticar, por exemplo, doenças cancerígenas.
Devido à possível ocorrência de arritmias, danificação do <i>pacemaker</i> e risco de morte, os doentes com esse dispositivo não podiam realizar exames de ressonância magnética.
Tudo se altera com a introdução do <i>pacemaker</i> de segunda geração – e o Hospital de Beja está na dianteira dessa nova técnica!

<b>Que significado tem para o Hospital de Beja poder executar este novo processo?</b>
Nós somos um hospital distrital numa região do interior do país. Isso mostra que um hospital destes pode, em muitas áreas, ter o mesmo tipo de intervenção das unidades da região de Lisboa e do litoral. Começámos a colocar <i>pacemakers</i> em Maio de 2003, o aspecto físico deste novo <i>pacemaker</i> é semelhante aos outros e os termos da colocação não são diferentes. Aquilo que permite posteriormente é que é completamente diferente.

<b>Sendo um hospital do interior é algo muito relevante?</b>
Eu penso que sim. Em termos cardiológicos o distrito de Beja é um dos distritos com mais dificuldades a nível nacional, tal como os do norte de Portugal. O facto de se fazerem estes tratamentos, é um exemplo do que pode ser feito agora e no futuro. Há certo tipo de técnicas que ficaram reservadas para hospitais centrais, devido ao seu grau de complexidade ou necessidade de apoio de retaguarda. Mas há outro tipo de técnicas que têm de estar disseminadas de uma forma mais geral. Esta é uma delas!

<b>LEIA NA ÍNTEGRA A ENTREVISTA DO MÉDICO LUÍS MOURA DUARTE NO "CORREIO ALENTEJO" DE 4 DE FEVEREIRO, JÁ NAS BANCAS</b>

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