A campanha de cereais de outono/inverno “deverá ser das piores” em 2023, devido à seca severa que afeta o país e que penalizou também a produção de pastagens e forragens, além de causar “grandes dificuldades” ao setor pecuário.
Os dados constam das “Previsões Agrícolas”, publicadas recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o documento, a campanha cerealífera de outono/inverno “deverá ser das piores, devido ao decréscimo das áreas e às reduzidas produtividades”.
A mesma fonte acrescenta que também as pastagens e forragens foram “consideravelmente afetadas” pela seca, sendo as disponibilidades forrageiras “insuficientes para assegurar a alimentação de muitos efetivos pecuários a sul do Tejo”.
O relatório do INE frisa ainda que a produção dos prados, pastagens e culturas forrageiras regista quebras na ordem dos 50% no Alentejo, face a 2022.