As câmaras de Odemira e do Fundão vão dinamizar “uma parceria para trabalho colaborativo”, assente em “contextos comuns e de convergência” entre os dois territórios, “numa lógica de partilha intermunicipal de experiências e boas práticas”.
A parceria foi anunciada, em comunicado, pela autarquia odemirense, que revela que, a 25 de janeiro, teve lugar uma visita a Odemira da vereadora da Câmara do Fundão, Maria Alcina Cerdeira, responsável pelas áreas da Ação Social, Inclusão e Igualdade e Habitação, acompanhada pela consultora Ana Pérez.
Segundo a mesma fonte, no âmbito da visita decorreu uma reunião com o presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro, com o vice-presidente Ricardo Cardoso e a vereadora Isabel Palma Raposo, “onde foram apresentados ambos os territórios, debatidos desafios comuns e delineados projetos de colaboração”.
Depois, durante a tarde, teve lugar uma sessão de informação e divulgação das “oportunidades de emprego e formativas” no concelho do Fundão junto de cidadãos migrantes desempregados e residentes em Odemira.
A sessão foi dinamizada pela Câmara do Fundão em parceria com a TAIPA – Organização Cooperativa para o Desenvolvimento Integrado do Concelho de Odemira.
Após a sessão, a delegação do Fundão visitou as instalações da TAIPA, onde tomou contacto com os vários projetos de intervenção social e de integração de migrantes desta cooperativa.
A Câmara de Odemira explica que o concelho do Fundão, no distrito de Castelo Branco, tem 700,20 km² de área e 26.509 habitantes, apresentando uma “forte componente industrial, mineira e agrícola”, com destaque para a produção de cerejas.
“Sendo um território de baixa densidade, o Fundão apresenta-se como concelho de acolhimento para cidadãos migrantes e refugiados para resposta às necessidades de mão-de-obra”, acrescenta a autarquia.