Câmara de Almodôvar reduz orçamento em 2023

O arranque das obras da nova creche municipal e de requalificação da escola secundária são dois dos principais investimentos da Câmara de Almodôvar para 2023, em que vai contar com um orçamento de 20,5 milhões de euros, menos dois milhões que este ano.

“São obras fundamentais” para o concelho “e que vão estar em curso no ano de 2023”, afiança ao “CA” o presidente da autarquia almodovarense, o socialista António Bota.

O Orçamento e Grandes Opções do Plano (GOP) da Câmara de Almodôvar para 2023 foram aprovados, no final de novembro, pelo executivo municipal, com os votos favoráveis do PS e contra do PSD. Os documentos passaram depois, no início de dezembro, na Assembleia Municipal, aprovados pelo PS e com os votos contra da bancada do PSD.

Segundo António Bota, o “grande parte” do orçamento da Câmara de Almodôvar em 2023 “vai, naturalmente, para os serviços e para os recursos humanos”, além de ter em conta a “acentuada subida dos preços” que se verifica, sobretudo no setor da energia.

“Não nos vamos descuidar, para fazer face a um ano que vai ser muito difícil”, afirma o autarca, acrescentando que o município tem “uma reserva financeira para serviços e ação social”, para estar “ao lado de quem precisa durante este próximo ano”.

Apesar disso, o Orçamento e GOP da Câmara de Almodôvar para 2023 prevê vários investimentos, a começar pela requalificação da Escola Secundária, cujas três fases ascendem a um valor total de mais de quatro milhões de euros, e criação de uma nova creche municipal, avaliada em 1,8 milhões de euros.

A criação de uma Área de Acolhimento Empresarial na freguesia de Gomes Aires, junto ao nó de acesso à Autoestrada do Sul (A2), avaliada em 2,5 milhões de euros, é outra das obras que a autarquia pretende iniciar em 2023.

Nos planos da Câmara Municipal estão ainda a criação de um novo parque de estacionamento junto à Biblioteca Municipal, a conclusão das obras do Campo das Eiras, que será o futuro Parque de Feiras e Exposições da vila, o lançamento de um loteamento para habitação na freguesia de Rosário e diversas obras de pavimentação e saneamento em vários aglomerados do concelho.

“Temos desenhada a estratégia municipal para os próximos cinco ou seis anos e sabemos quais são as obras que fazem falta”, conclui António Bota.

Partilhar

Facebook
Twitter
WhatsApp
Correio Alentejo

Artigos Relacionados

Role para cima