O bispo de Beja afirmou esta quarta-feira, 4, que existem pressões para calar a Igreja Católica e remetê-la para a “sacristia”, esclarecendo que estas não se circunscrevem ao poder político.
Em Fátima, onde decorre a Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, D. António Vitalino Dantas reconheceu que “há pressões” de pessoas ou entidades, que não classificou como “inimigos da Igreja”, mas que “querem pautar toda a sociedade pelas suas ideias ou ideologias” e “não admitem, por vezes, que haja a fé”.
Questionado sobre de quem partem as pressões, o prelado explicou que “não é só do poder político, é toda a sociedade”, desde o “poder económico, às ideologias, que não são só políticas”, mas também “filosóficas”, apontando “visões do mundo e da sociedade que não querem que haja outras visões e outras possibilidades”.
O responsável exemplificou com “decisões” em relação ao ensino ou à família “às vezes motivadas por minorias que querem impor a sua ideologia e querem que todos os outros cidadãos estejam de acordo ou, pelo menos, se calem”.
