Mais de mil trabalhadores e autarcas de 11 municípios PS e CDU do Baixo Alentejo concentraram-se hoje, em Beja, para contestar os "impactos negativos" do Orçamento do Estado (OE) para 2012, que as autarquias consideram "desastroso".
A sessão pública, que decorreu na Praça da República, serviu para os autarcas "esclarecerem" os trabalhadores sobre os "impactos negativos" do OE na vida das autarquias e respectivos funcionários e populações da região.
Na sessão, promovida pelo conselho executivo da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), os autarcas apresentaram ainda as suas reivindicações relativas ao OE e os trabalhadores, através de faixas, contestaram medidas.
"O roubo de salários é uma vergonha nacional", "O Poder Local Democrático não é culpado da crise" e "Contra a extinção de autarquias" eram algumas das frases das faixas.
Os autarcas, através de Jorge Pulido Valente, mostraram-se preocupados com os "atrasos, adiamentos ou paragens" nos projectos "cruciais" para o Baixo Alentejo, como Alqueva, construção da A26, entre Sines e Beja, e da requalificação do IP2, entre São Manços e Castro Verde.
Jorge Pulido Valente criticou também a "falta de investimento" no aeroporto de Beja, que, lamentou, "tem vindo a ser considerado" pelo Governo como um "problemas" e não uma "oportunidade".
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