Basílica de Castro Verde é monumento nacional. “Momento muito especial” e de “grande satisfação”

A classificação da Basílica Real de Castro Verde como “monumento de interesse nacional”, aprovada na quinta-feira, 22, em Conselho de Ministros, é “um momento muito especial” e de “grande satisfação” para o concelho, referem o presidente da Câmara Municipal, o padre responsável pela paróquia e a diretora regional de Cultura do Alentejo.

Para o autarca António José Brito, a reclassificação da Basílica Real como monumento nacional “é um momento muito especial e gratificante”.

“[Esta reclassificação] coroa o importante trabalho de requalificação global da Basílica Real, o principal monumento do concelho e um dos templos católicos mais importantes do Sul do país”, frisa.

Na opinião de António José Brito, “chegar aqui só foi possível graças ao importante trabalho de parceria e forte articulação ente a Paróquia, a Câmara Municipal, a Direção Regional de Cultural e a Somincor, que teve relevante papel como mecenas”.

“[Esta reclassificação] coroa o importante trabalho de requalificação global da Basílica Real, o principal monumento do concelho e um dos templos católicos mais importantes do Sul do país”, sublinha o presidente da Câmara de Castro Verde, António José Brito

“Todos os católicos e todos os castrenses estão de parabéns com esta classificação que orgulha Castro Verde e a região”, acrescenta o autarca, sublinhando que, para o concelho, “ter um monumento nacional é uma importante mais-valia que, naturalmente, terá de ser conjugada com outras valências”, como a Reserva da Biosfera da UNESCO ou a Feira de Castro.

“É no ‘casamento’ entre essas diferentes áreas que estamos a trabalhar para fazer do concelho um local onde é muito bom viver e visitar”, reforça.

Já o padre Luís Miguel Fernandes, responsável pela Paróquia de Castro Verde, proprietária da Basílica Real, afirma que a população “pode ficar satisfeita com esta reclassificação, porque é a valorização do monumento mais importante que tem no seu concelho e na vila”.

O pároco disse ainda que esperar que, enquanto monumento nacional, seja “mais fácil” ter acesso a apoios nacionais e comunitários “que ajudem no patrocínio do que é preciso fazer para a sua salvaguarda”.

“Há muito que este monumento merecia ter o valor de monumento nacional, que lhe cabe inteiramente, depois de muitos anos classificado como imóvel de interesse público”, diz a diretora regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira.

“É uma grande satisfação e uma grande vitória, que faz justiça ao valor patrimonial da Basílica Real de Castro Verde, que estava subclassificada e subavaliada no seu valor patrimonial e cultural”, diz por sua vez a diretora regional de Cultura do Alentejo.

Em declarações ao “CA”, Ana Paula Amendoeira frisa que a Basílica Real de Castro Verde “é um monumento nacional especialíssimo, grandioso, imponente e importantíssimo na história de Castro Verde, na história da região e na história nacional”.

Por isso, acrescenta, “há muito que este monumento merecia ter o valor de monumento nacional, que lhe cabe inteiramente, depois de muitos anos classificado como imóvel de interesse público”.

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Correio Alentejo

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