O dia 12 de outubro vai ser de grandes decisões! É neste domingo que cerca de 119 mil baixo alentejanos se deslocam às urnas para votar e escolher os autarcas para os próximos quatro anos nas 14 câmaras municipais e 84 juntas de freguesia da região.
O PS é o partido que sai na frente para estas eleições Autárquicas, mas é também o que tem mais a perder. Com a presidência de 10 das 14 câmaras municipais do distrito desde 2017, os socialistas acalentam manter esta maioria significativa e até reforçá-la no final da noite de 12 de outubro.
“Acreditamos que seremos vencedores das eleições Autárquicas 2025 na região, podendo conseguir ainda mais concelhos dos que os que detemos atualmente, e também mais freguesias”, frisou, em agosto, o coordenador autárquico da Federação do Baixo Alentejo do PS, Jorge Rosa.
Cuba e Serpa, atualmente nas mãos dos comunistas, são as autarquias onde o PS acalenta fortes expetativas de vitória, mas também existe o risco real do partido poder vir a perder a presidência de câmaras como a de Beja, capital de distrito, ou a de Almodôvar, onde a “corrida eleitoral” promete ser disputada ao “sprint”.
À espreita de recuperar a influência autárquica na região perdida desde 2017 está a CDU, mas a erosão dos resultados alcançados nas eleições – nacionais e locais – realizadas nos últimos anos não augura uma grande noite eleitoral a 12 de outubro.
É neste domingo que cerca de 119 mil baixo alentejanos se deslocam às urnas para votar e escolher os autarcas para os próximos quatro anos nas 14 câmaras municipais e 84 juntas de freguesia da região.
Ainda assim, a coligação liderada pelo PCP almeja manter a maioria das quatro câmaras municipais que lidera no distrito e “reconquistar” alguns municípios onde foi poder durante décadas, casos de Beja e de Aljustrel, como tem vindo a assumir publicamente o responsável pela Direção Regional do Alentejo do partido, Ângelo Alves.
À direita, o PSD “sonha” com a possibilidade de voltar a presidir a uma câmara municipal no distrito de Beja, o que não acontece desde 2013, quando António Sebastião deixou a liderança do Município de Almodôvar. É precisamente neste concelho, juntamente com Beja e Ourique, todos socialistas, que os sociais-democratas depositam maior expectativa de vitória.
Por fim, o Chega é a grande incógnita destas eleições Autárquicas no distrito de Beja (e em todo o país). Depois do grande resultado alcançado nas Legislativas de maio – onde foi, inclusive, o mais votado na região –, o partido de André Ventura quer ganhar força autárquica, apostando forte na vitória em Beja, em Moura e em Odemira, três concelhos fortemente marcados pelas questões da imigração.
Quanto aos restantes partidos, há apenas mais três candidaturas a registar no todo do distrito de Beja: as do Bloco de Esquerda em Beja e em Odemira (em coligação com o Livre), e a da Iniciativa Liberal também em Odemira, todas elas sem grandes possibilidades de vitória.
Os dados estão lançados e a campanha anda “na estrada” até à próxima sexta-feira, 10 de outubro. No domingo seguinte será o dia de todas as decisões, que terminará com a eleições dos homens e mulheres que vão liderar as câmaras municipais e as juntas de freguesia do distrito nos próximos quatro anos. O povo é quem mais ordena!








