As distritais de Beja do PSD e do CDS estabeleceram um “acordo de cavalheiros” visando a coligação dos dois partidos em Beja para as eleições Autárquicas de 2021, revela ao “CA” o presidente da Distrital laranja.
De acordo com Gonçalo Valente, não existe ainda “um acordo escrito, mas sim um acordo de cavalheiros”, em que PSD e CDS acharam “que era benéfico para os dois partidos ir juntos” a votos nas eleições previstas para Setembro ou Outubro deste ano.
“Não só no concelho de Beja, como em boa parte dos concelhos do distrito. Tudo será analisado caso a caso, mas numa fase posterior. Para já, há um acordo de princípio que favorece a duas partes”, revela.
“Da minha, está completamente fora de questão [essa coligação com o Chega], tanto a nível nacional como a nível local.”
Gonçalo Valente | presidente da Distrital de Beja do PSD
Gonçalo Valente admite que este acordo pode ainda ser alargado a outras forças políticas da direita, com uma excepção.
“O Chega não está incluído”, garante Gonçalo Valente, acrescentando: “Da minha, está completamente fora de questão [essa coligação com o Chega], tanto a nível nacional como a nível local”.
Voltando a Beja, o nome do professor Nuno Palma Ferro, antigo presidente da Associação de Patinagem do Alentejo, tem sido o mais falado para liderar a candidatura do PSD/CDS à Câmara Municipal.
Uma candidatura que, para já, o presidente do PSD não confirma… nem desmente.
“É uma hipótese forte que pode vir a ser concretizada. No entanto, o partido tem alguns trâmites estatutários que têm de ser cumpridos e antes dos militantes se pronunciarem nas instâncias próprias não faz sentido qualquer anúncio relativamente ao candidato”, afiança Gonçalo Valente.