Autarca de Mértola assume que caça “é fundamental” na economia local

Na véspera do arranque da 13ª edição da Feira da Caça de Mértola, que vai decorrer entre sexta-feira e domingo, 21 a 23, no Pavilhão Multiusos/ Expo Mértola, o presidente da autarquia da “vila museu”, Mário Tomé, reconhece ao “CA” que o sector cinegético é “fundamental” para a economia local.

Quais as expetativas da Câmara de Mértola relativamente à XIII Feira da Caça?

As expetativas são extremamente altas. Primeiro, porque temos um espaço novo, onde vamos realizar aquela que será a primeira Feira da Caça dentro da ‘normalidade’, sem Covid-19. Em segundo, num evento como este – com a importância que tem em termos estratégicos para o desenvolvimento do concelho, com um impacto na economia local muito grande – tentamos sempre inovar. É um desafio muito grande não cairmos na banalização e quisemos muito dar um cariz diferenciador à Feira da Caça enquanto evento. Renovamos toda a parte envolvente exterior da feira, para permitir que qualquer visitante chegue a Mértola e diga claramente que está uma Feira da Caça. A realização da Feira da Caça de Mértola integra uma estratégia muito clara para o município, que coloca o sector da caça como um dos fatores fundamentais para o seu desenvolvimento.

A realização da Feira da Caça de Mértola integra uma estratégia muito clara para o município, que coloca o sector da caça como um dos fatores fundamentais para o seu desenvolvimento.

Que peso tem este setor na economia local?

Tem uma importância muito grande. Há um momento sazonal, em que a caça se coloca como um fator prioritário no concelho. E depois tem outra parte associada ao desenvolvimento económico, que é a preservação da paisagem. Porque a caça – e os gestores da caça e das zonas de caça – têm essa capacidade de fazer a gestão da paisagem, o que tem naturalmente um impacto na economia do concelho, porque preserva um dos nossos grandes patrimónios, que é a natureza. É tudo isto que nos faz olhar para o setor da caça como prioritário para o concelho.

A pandemia afetou o setor?

Não, porque a atividade cinegética tem associada a si a componente natural, o que nos permitiu manter essa atividade. Mas a caça, no que diz respeito aos animais, tem um conjunto de ameaças, nomeadamente climáticas, que levam a que exista aqui algumas dificuldades para a gestão. E é Mértola, como zona única no país, que permite ter índices de povoamento animal grandes, porque faz esta gestão da natureza.

Partilhar

Facebook
Twitter
WhatsApp
Correio Alentejo

Artigos Relacionados

Role para cima