O presidente da Câmara de Castro Verde aproveitou a passagem da ministra da Agricultura e da Alimentação por Beja, nesta quinta-feira, 20, para “a necessidade de impor” na nova Política Agrícola Comum (PAC) “a defesa concreta da agricultura do concelho” e os fundamentos da Reserva da Biosfera.
A iniciativa de António José Brito junto da ministra Maria do Céu Antunes teve lugar após, na passada semana, o autarca ter defendido que era preciso o Ministério da Agricultura transmitir aos agricultores do Campo Branco, “com a maior celeridade”, “informação concreta sobre ‘as regras e normas’ definidas para a ‘nova’ PAC”.
“Estando a nova PAC ‘à porta’ de iniciar-se, em 2023, é incompreensível que não haja uma participação mais aprofundada dos agricultores no respetivo processo em curso”, argumentou então o edil.
Recorde-se que na passada semana, o presidente da Câmara de Castro Verde manifestou igualmente a “total solidariedade” da autarquia para com aos agricultores do Campo Branco devido às “grandes dificuldades” que estes enfrentam atualmente, exigindo ao Governo a tomada de “medidas rápidas para acudir à grave situação existente”.
“Neste momento, está a ser vivida uma ‘situação de desespero sem memória’” no Campo Branco, considerando que a “profunda seca” exige “respostas concretas do Governo que contrariem os efeitos da seca, a escassez de alimentos para o gado e o expressivo aumento dos custos dos fatores de produção”, frisou António José Brito.